Matt Sorum: "não tenho energia para sair e criar uma banda"



O AU Review recentemente conduziu uma entrevista com Matt Sorum (GUNS N’ ROSES, VELVET REVOLVER, KINGS OF CHAOS). Confira trechos abaixo.

Sobre a turnê do KINGS OF CHAOS com os ex-membros do GUNS N’ ROSES, Matt Sorum, Gilby Clarke e Duff McKagan, assim como o ex-vocalista do SKID ROW, Sebastian Bach, Joe Elliott do DEF LEPPARD, GLen Hughes do BLACK COUNTRY COMMUNION e Ed Roland, do DEEP PURPLE e COLLECTIVE SOUL:
Sorum: “Eu estou no ponto de minha carreira onde de fato não tenho energia para sair e criar uma banda. Quer dizer, quantas bandas já tenho em meu bolso? Eu prefiro pegar alguns grandes caras, que todos já conhecem, e sair para fazer um punhado de shows para 60.000 pessoas. Mesmo Com o VELVET REVOLVER, levou 18 meses para construir isto, e nós estávamos na estrada como se fossemos garotos de 20 anos. Então é o seguinte, número 1: Eu não mais ficar na estrada por 18 meses, o que basicamente te mata se você não está usando drogas pesadas, e eu não faço mais isso, eu também não bebo mais e o resto é meio chato. Então eu prefiro fazer grandes festivais e turnês de duas ou três semanas, ir lá fora e me divertir e então ir pra casa e pensar nas próximas coisas. Esta ideia que surgiu, é como um lançamento para todos os outros caras, porque é novo para eles, ainda que estejamos tocando nossos hits, é tudo com amigos e colegas que conhecemos através dos anos de rock and roll.”

Sobre a dificuldade que um super grupo e calendários conflitantes podem ter:
“Bem, você sabe, todos estão muito ocupados, e pode ser bem difícil com todos rodando por aí, mas você sabe, é estranho falar com Glenn todo tempo, Steven Tyler e Billy Idol. É estranho e surreal. Às vezes eu sento e penso: ‘Cara, Steven Tyler acabou de me mandar uma mensagem’, isso é bizarro, ou então, Iggy Pop me ligou outro dia e eu fiquei tipo ‘isso é muito estranho.’ Iggy é como um amigo agora, sabe, e é ótimo, eu sou abençoado. Eu olho para isto e é tipo: ‘Eu cresci ouvindo e querendo tocar rock and roll, e agora estou nesta comunidade com todos estes músicos.’ Então eu disse: ‘Bem, foda-se’. Por que eu não tiraria vantagem disto, montaria uma banda e sairia para tocar?”

Sobre seu vindouro álbum solo:
“[...] Eu toco acusticamente nele, e eu toco piano em algumas músicas. A comparação mais próxima seria ma mistura entre WILCO e THE DOORS. Eu sou um cara que gosta de tocar vários estilos de música. Sou um músico e fã de grandes músicas, e para mim só há dois tipos de música: música boa e música ruim.”

Leia a entrevista completa, em inglês, no The AU Review.


Fonte: whiplash.net

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